Atualmente, tenho pensado muito sobre amor, mas não aquele amor que se sente por uma pessoa qualquer, ou bichinho de estimação... Que mesmo que vá embora você ainda vai “resistir”. Durante a adolescência, quem não experimentou um relacionamento que durasse mais de dois meses não sabe o que perdeu, ou melhor, o que sofreria com isso. Eu me apaixonei a cerca de dois anos e, no começo, achei que fosse passageiro, ou nada de especial, apenas uma garota nova com estilo e bonita.
Realmente, foi assim que começou: eu na fase “destruir o mundo” me encontro interessado na garota nova da escola. Ela era quieta, sorria pouco, passava praticamente invisível, mas havia algo especial nela que até hoje eu nunca vou saber... Podem ser os All Star’s que ela usa, ou as camisas de banda? O orkut dela cheio de bandas que no mínimo outras garotas teriam o famoso “nojinho”, ou a “ovelha negra” no MSN? A questão é que na primeira vez que a vi, alguma coisa mudou. De repente minha vida tinha um objetivo, quem era ela? Por que ela me deixa assim? Por que me sentir assim é tão... Bom?!
Eu preciso dizer que eu e ela não fomos feitos um pro outro, em nenhum lugar do mundo. Tenho um senso de humor irritante, sou preguiçoso e preso no rock clássico, ela é determinada, séria, não me acha engraçado, é ridiculamente mais inteligente do que eu... Ama o punk rock e o Sid Vicious. Cara, como eu posso competir com Sid Vicious?! Eu sou só um cara comum, como uma garota com tanta personalidade poderia se apaixonar de verdade por mim?! Foi nessa hora que pensar em “amor” começou e virar rotina. Completo idiota quem disse que o amor queima, mas não arde, porque em mim ardeu! Arde até hoje.
Incrivelmente, consegui chamar a atenção dela. Me lembro da primeira vez que ela disse que me amava... Em uma conversa sobre anarquia e o “porque” não daria certo... Ela disse tchau, mas ficou e disse um te amo. Foi a melhor sensação que já senti, não era o fato de ser amado, mas sim de ela me amar! Nosso início foi bem inocente... Mesmo com ela já gostando de mim, ficamos uns dois meses enrolando até que eu a beijei pela primeira vez, e mesmo que ambos já tinham ficado antes, foi algo inacreditável, era como se a felicidade subisse pelo meu corpo.
O amor que eu sinto por ela vai muito além de um namoro, porque sei que a faço sofrer (afinal, somos tão diferentes), mas eu a amo o suficiente para deixá-la ir embora, se isso a fizer mais feliz. Afinal, amor não é encontrar a própria felicidade na felicidade de outro? Se não for pra ser, não vai! Eu não posso forçar ela a me amar, assim como ela não fez nada pra me fazer amar ela. Aconteceu e hoje eu sou muito feliz, amor de verdade é raro, mas existe... Eu não acreditava antes de mim. Minha namorada é punk, toca guitarra e me acha um chato, isso pra mim é perfeito!
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