Eu não quero uma vida confortável
Eu rejeito o comodismo
Isso me sufoca
E eu não vou viver entre quatro paredes
Pois eu preciso respirar
Eu não quero um futuro previsível
Com todas essas responsabilidades sem sentido
Que eu não vou obedecer
Eu não vou me conformar
Com o senso comum
Eu não quero paz
Quando estou em guerra por dentro
Que eu não vou obedecer
Eu não vou me conformar
Com o senso comum
Eu não quero paz
Quando estou em guerra por dentro
Eu não vou seguir o protocolo
E não vou desistir
Pois o que eu sou é de verdade
Então não contem comigo no rebanho
Eu me identifico com o subversivo
Eu me encontro no subsolo da sociedade
Eu gosto de chocar
Para tentar fazer as pessoas acordarem
E talvez deixar algumas pessoas aborrecidas
Apenar por existir
Eu busco o improvável
Quero que seja inesperado
Quero que seja inesperado
A onipresença da aleatoriedade
Na entropia da dança do universo
Eu quero encontrar quem eu sou
Pois o padrão não me satisfaz
E eu estou faminto
Eu me identifico com o subversivo
Eu me encontro no subsolo da sociedade
Eu gosto de chocar
Para tentar fazer as pessoas acordarem
E talvez deixar algumas pessoas aborrecidas
Apenar por existir
Eu quero gritar
E mostrar que eu existo
Eu quero deixar a minha marca
Eu quero fazer a diferença
Pegar tudo o que eu sou capaz
E fazer algo bom
Pegar tudo o que eu sou capaz
E fazer algo bom
E mostrar que eu existi
Eu desejo a intensidade
Em todo momento
Em todo momento
Eu desejo a aventura
Eu quero sentir os limites
Eu quero sentir os limites
Conhecer todas as facetas
Ir até o início e até o final
E não quero viver submerso em certezas
Eu quero olhar para fora
E sentir a liberdade
A liberdade que é infinita
A liberdade para testar
Para transformar, para ser
Para transformar, para ser
Eu não consigo dormir
Por que eu quero viver
Eu quero sentir que estou vivo
E se um dia eu desistir
Saiba que eu morri
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