domingo, 15 de dezembro de 2013

Metamorfose Ambulante

A vida acontece nas mudanças.
A vida acontece quando a gente faz, quando a gente aprende, quando a gente transforma a si mesmo em algo novo.
O diferente é a essência da vida. É exatamente isso que compõe o que somos em todas as abordagens possíveis. Sempre foi e sempre será, da evolução das espécies ao crescimento pessoal.
O que o ser humano tem de mais lindo e mais especial é esse poder de adaptação, de aprendizado e de mudança. Do que é feita a nossa individualidade se não das nossas diferenças, das nossas loucuras?
Qual é a graça de ser padrão, de ser o basal? O que isso acrescenta, o que isso muda? Simplesmente, não faz diferença. E essa é a forma mais desprezível de existência.
Permanecer na inercia, no comodismo, no ponto comum, não é viver. A vida acontece quando se acrescenta algo. Se não for assim, simplesmente não vale a pena.
Absurdo é ter medo de mudar. Vergonha de mudar é um dos sentimentos mais insensatos. Não se para de aprender em momento nenhum da vida que é vida de verdade.
Se existe algo infinito, esse algo é o conhecimento. Tanto o auto-conhecimento, como o conhecimento do mundo e o conhecimento onde ambos se cruzam.
Nós somos formados por nossas emoções e por nossos desejos (e pelo nosso pré-frontal pra dar uma freada nisso tudo), mas é simplesmente estupidez ter medo de tudo e reprimir qualquer vontade.
Se nós estamos aqui, é para fazer algo! É para transformar, é para deixar a nossa marca, é para mostrar algo novo para esse mundo!
Invente um novo meio de transporte sustentável, descubra a etiologia de uma doença, escreva um livro inspirador, pinte um quadro, invente um novo prato na cozinha, pense e reflita sobre a vida o universo e tudo mais, questione qualquer coisa, proteste contra o que julgar não ser o melhor, ajude o maior número de pessoas que conseguir, receba um Nobel. Faça do seu jeito, faça o que for, mas faça.
Não limite a sua vida a uma menosprezável existência. Até onde sabemos, essa é a sua única chance. Não deixe a vida simplesmente passar.
Por fim, prefira ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

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